quinta-feira, 4 de julho de 2013

Experiente x Amador

Muitas vezes carecemos de uma dica e saímos procurando pela internet. Desta vez não vai precisar, vamos lá:


É muito simples diferenciar um novo escritor de um escritor experiente. Como? Vou lhe direcionar para o CNA, onde poderá saber mais. Clique aqui.



*******-------*******-------*******-------*******-------*******-------*******-------*******
Texto e criação do autor J.C.Hesse, especificamente para este blog, ao utilizar este texto, por favor, não se esqueça de mencionar a autoria e a fonte. Meu Twitter: JCHesse Abraços, J.C.Hesse (procure no google)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sobre "Passagens"


Otto procura obstinadamente pela origem de estranhos manuscritos, escritos e deixados ao acaso nos correios. Ele encontra a origem e surpreende-se com o que descobre. Decide publicar os manuscritos de Zézu, em forma de livro e eventos estranhos, começam a acontecer mundo afora. Antes que Otto entenda realmente o que está se passando, o mundo entra em colapso e a sociedade deteriora. Diário do Zézu - Passagens é um convite à fantasia, com personagens místicos, saídos do próprio ego de cada um e reconhecidos pela sabedoria da Natureza.
Com o mundo em perigo, um pequeno grupo de pessoas terá que enfrentar um inimigo perigoso e decidido a acabar com tudo. Todos devem decidir, de qual lado da batalha vão querer estar?

--------------------------------------------------------------------
Fantasia? Mito? Lenda? Descubra você mesmo(a) quem é Zézu!"

Se souber ou desejar saber de algo, faça parte desta busca!

Anota ai na sua agenda, todos fazem parte desta guerra, devemos nos preparar!

J.C.Hesse - Autor da obra "Tallek" e "Cartas & Sombras"
Assessor Administrativo do Clube dos Novos Autores - CNA
Twitter: JCHesse

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O mundo do Diário do Zézu - Passagens(01)


O ser humano é curioso por natureza e sempre está procurando por algo, mas, às vezes, algo o encontra. Corroído pelo tempo, um velho diário, surge de maneira intrigante, em meio a diversos pacotes do correio, onde Otto trabalhava. Seu conteúdo revela a vida de um homem instigante, que vivida entre dois mundos, um real e romântico e outro fantástico e misterioso. Após a descoberta do diário e contando com um grupo de amigos, Otto resolve sair em busca de sua origem, que o levaria até o local em que o misterioso Zézu, viveu. 

A busca revela um universo que nunca poderia imaginar, nem em seus mais fantasiosos sonhos. Seres mágicos, que vivem entre nós, como simples animais de estimação e, quando não estão dentro do mundo externo, o nosso mundo, são parceiros poderosos. Além destes animais, há um outro grupo de seres mágicos, que também vivem entre nós, sem que suspeitemos deles.

Em breve mais detalhes.
--------------------------------------------------------------------
Fantasia? Mito? Lenda? Descubra você mesmo(a) quem é Zézu!"

Se souber ou desejar saber de algo, faça parte desta busca!

Obrigado, até a próxima semana! Anota ai na sua agenda.

J.C.Hesse - Autor da obra Tallek e Cartas & Sombras
Responsável pelo blog: J.C.Hesse
Assessor Administrativo do Clube dos Novos Autores - CNA
Meu Twitter: JCHesse

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Esperando o trem


Passando por um idoso, me dei conta de que naquele corpo, cansado e sem muito brilho, haveria uma história de vida, quem sabe a ser explorada. Era como um papel velho, estava sentado na calçada, sujo, amarrotado e desanimado. Ao seu lado, a feria do dia, algumas moedas. Um pedinte? Talvez.

Um papel velho e usado, sem utilidade, pegamos e colocamos no lixo, Mas aquele ser de 92 dois anos, claro que perguntei a idade, estava esperando o trem da vida. Ele mesmo disse, como se estivesse realmente em uma estação. Contou-me que quando jovem, andava todas aquelas ruas, vendendo de porta em porta, se dizendo mascate.

Eu olhava para aquele homem, que mal me via, e percebi nele cada uma das pessoas que passavam por ali. Um dia, com sorte, estariam esperando pelo trem da vida, possivelmente em outras estações. Obriguei-me a perguntar se não tinha família e, novamente a história de muitas outras, ele contou que perdera a esposa, quando seus dois filhos nasceram, foram gêmeos. Então, perguntei-lhe dos filhos e a resposta, sussurrada, foi de que estavam no exterior. "Exterior onde, meu velho?". Olhou-me novamente, tentando me encontrar, deu um sorriso de dois dentes e disse, o menino na terra dos cangurus, com certeza na Austrália   e a menina nos "steites".

Questionei se queria levantar, mas disse que não conseguia mais andar. "Mas como chegou até aqui?", cadeira de rodas, foi a resposta. "E, onde está?", não sei. Queria saber se era verdade ou não, insisti e ele relutando, respondeu, "fui roubado". Fiquei indignado! Afinal, quem não ficaria? Minha indignação parou no sorriso do velhote. "Estou indignado, porque roubar de alguém como o senhor?", perguntei. "Porque o quê?", disse ele. Pensei que ele não houvesse entendido a pergunta e demonstrando grande percepção, emendou "Porque está indignado?", fiquei em silêncio.

Antes que eu respondesse, começou a me explicar que de nada lhe serviria a cadeira de rodas, se nem força para subir nela tinha mais e, se subisse, não conseguiria movimentar as rodas. Pareceu-me conformado, mas eu não! "Não é justo, a cadeira era do senhor, onde está a justiça, quando precisamos dela?", neste momento foi ele quem ficou em silêncio.

Com a falta de resposta, resolvi agir e vasculhei no meu celular, até encontrar o telefone da prefeitura e pedir apoio social àquela pessoa. Enquanto aguardava, juntei as moedas que haviam pelo chão e coloquei no bolso de seu velho paletó. Virou o corpo com muita dificuldade e retirou-as, com as mãos trêmulas, disse que não eram dele e que não estava pedindo nada, pois para onde ia, não precisava de dinheiro. Assustei-me! Oras, com certeza ele precisava muito mais do que eu.

Ele segurou o meu punho e me pediu calma, novamente, não ouvi mais nada, além do som de uma cascata. Tudo ficou escuro e mudou de contorno, as pessoas sumiram. Quando vi novamente a luz, estava em  uma estação de trem, queria falar, mas as palavras não saiam, mal conseguia erguer o corpo. Um som ao longe me chamou a atenção, que agora estava dividida entre o velho e todo o cenário.


Assim que ele ficou de pé, apoiado no meu braço, sua face mudou e ficou mais jovem, provavelmente com uns sessenta anos. Eu estava assustado, ele sorria. surgiu uma cascata e por detrás da cascata o som. Tornou-se ensurdecedor e logo um grande saiu pela cortina de água. Pensei em fazer força, mas seu punho forte pressionou meu braço, resolvi esperar, o trem parou. Sem trilhos, sem chão, era só a estação, a cascata e o trem. Ele me disse obrigado e apertou minha mão, já subindo no trem. Quando a largou, tudo voltou ao normal e um sujeito me perguntou se estava tudo bem. Respondi que sim, sem ter muita certeza. Anunciou-se como assistente social e perguntou se havia visto alguém, acompanhado de um velho doente. Que é que eu poderia fazer, disse que não e segui meu caminho! Apenas as moedas eram prova cabal do que eu vivi ali. Será?

--------------------------------------------------------------------

Obrigado, até a próxima postagem! Anota ai na sua agenda.

J.C.Hesse - Autor das obras (Tallek) (Cartas & Sombras) (Abissal) e (Diário do Zézu - Passagens),
Responsável pelo blog: J.C.Hesse
Assessor Administrativo do Clube dos Novos Autores - CNA
Meu Twitter: JCHesse